segunda-feira, 20 de julho de 2015

Não vou voltar àquela cidade
Porque eu morreria se não te visse
Perco-me à noite,
Sem ouvir a tua voz a indicar-me o caminho
Morreria se te visse e não te pudesse tocar
Se não pudesse olhar para ti

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A história volta sempre ao mesmo lugar
Mesmo mudando, parece que fico imóvel
O início e o fim são os os mesmos
Como é que pode ser?
Como é que ao fim de tanto tempo....
Ainda estou no mesmo lugar?

terça-feira, 16 de junho de 2015

Apenas sei que não sei quem sou
Perdi-me por aí e ainda não me encontrei
Procuro, mas nunca alcanço
Corro, mas nunca chego a horas
Perco sempre o comboio

domingo, 24 de maio de 2015

Tudo passa de uma imagem que se apaga e desvanece em questões de minutos, segundos, se pensarmos que o tempo é uma vida inteira. Volto atrás e existe tanto que não me lembro e que com toda a certeza, na altura, pensaria que nunca iria esquecer.
Mas esqueci.
Esqueci de tanto que agora não me lembro de nada, e há tanto que eu gostava de me relembrar. Principalmente de palavras, de conversas que não tinham fim e que agora nem na memória mais recôndita existe. Existe a ideia, mas não o real.
É estranho isto da memória, relembra-nos o que não queremos, mas aquilo que deveria ficar foge a sete pés.

domingo, 17 de maio de 2015

Esquece o momento e volta atrás
Redecora o olhar, como se fosse a primeira vez
Foge das incertezas e encontra-te
Em ti
Em mim
Em nós
Naquilo que fomos
Naquilo que seremos
Naquilo que queria que fossemos
Naquilo que só um louco poderia querer.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Foi com tamanha esperança - ou tamanha estupidez - que esperei por ti
Até agora nada fiz sem ser esperar por ti.
Enganei-me,
Dizendo que era apenas uma fase...
Uma fase que passaria num instante,
Mas não passou.
Foi preciso que caísse na escuridão,
Foi preciso acreditar novamente em ti.
Então percebi que não passas de um nada,
Um nada a querer ter tudo o que não pode ter.
Tudo o que ele teve a oportunidade de agarrar, mas deixou partir...
Só para agora querer de volta.
Mas olha para mim agora,
Deixei de esperar por ti.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Porque quem nos faz mal é quem nos faz bem
É aquele masoquismo de querer o que não podemos ter e mesmo assim continuarmos à espera
Sem tempo limite, a espera continua
Por mais que saibamos que vai acabar,
Continuamos inevitavelmente à espera
Eu espero por ti, tu que não vens
Tu que nunca virás.